Vivendo e aprendendo a acreditar na VIDA!

Eu acredito na vida e no ser humano. Muito embora a humanidade esteja caminhando para o lado contrário do amor e da solidariedade, ainda tenho Esperança. Assim como a Isa Freire, antropóloga e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFRJ/ECO, eu acredito que podemos despertar os valores éticos “adormecidos pela ilusão dos costumes”. E a esperança reside na família e na escola.
Sei que a tarefa não é fácil, mas temos que fazer a nossa parte. A TV é uma grande vilã. As novelas, os reality shows, programas de auditório só mostram violência, crimes, traições, pilantragem, sensacionalismo, sensualidade, sexo explícito e muitas outras atrocidades. Pouca coisa se aproveita. Os interesses da grande mídia querem ditar o que devemos fazer em nosso dia a dia. Apropriam-se do espaço público para defender o privado. Entram em nossas casas e ditam o que devemos fazer, comprar, usar e até mesmo o que comer. Tem muita gente que acredita que é impossível sobreviver se não assistir o final da novela, para saber quem matou quem, quem traiu quem, se o galã bonitão é filho do pai certinho ou do amante cafajeste.
Devemos sim, escolher o que assistimos. Temos esse direito. Devemos interferir nos programas que os nossos filhos assistem e exercitar a árdua tarefa de educar e esclarecer o que é ético. Educação com amor. Podem até assistir, mas saibam que não presta. Mesmo assim, corremos o risco das mensagens subliminares ficarem em nossos subconscientes. Mesmo tendo um bom senso crítico, estamos correndo perigo. Estamos cercados por inimigos inteligentes, astutos, estratégicos e perigosos!
Paulo Freire propõe aos(as) educadores(as) em não tratar a prática de ensino apenas como transmissão de conteúdos, mas para a possibilidade de fazer com que o formando assuma a condição de sujeito co-participe de seu próprio conhecimento, da produção de saberes e assimile que ao mesmo tempo em que está sendo formado se forma, e enquanto se forma e é formado possibilita ao educador(a) que se forme e se reforme.
Talvez, seja mais fácil ter uma conduta egoísta, alienada e irresponsável. É o que o ser humano vem praticando, principalmente nos grandes centros. Mas acredito que não. Viemos para este mundo para melhorar e evoluir o nosso espírito. E é tão bom fazer o bem, amar e ser amado. Viver a vida com calma, como um velho pescador. Viver a vida com raça e com garra, como um sertanejo trabalhador. Viver a vida com alegria e esperança, como uma criança, que ainda não se deparou com as maldades do mundo. E assim vou eu, aprendendo e acreditando na visa, sempre!

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