É com muito orgulho, muito mesmo, que posto aqui, em meu humilde blog, este momento histórico da nossa Aldeia global:
A presidente Dilma Rousseff abriu na manhã
desta quarta-feira (21), a 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, sendo a primeira mulher a receber a honraria desde a criação do órgão.
Veja o início do discurso de Dilma:
Senhor presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser,
Senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
Senhoras e senhores chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e senhores,
Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo.
É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.
Leia na íntegra o discurso de Dilma: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5362195-EI7896,00-Leia+a+integra+do+discurso+de+Dilma+na+Assembleia+da+ONU.html
Reproduzo do Blog Conversa Afiada: http://www.conversaafiada.com.br/video/2011/09/22/dilma-na-onu-e-a-obsessao-da-elite-lula/
Dilma na ONU e a obsessão da elite: Lula | Conversa Afiada
Se a elite brasileira – que se expressa no PiG (*) – ligasse
um “a” a um “b” teria orgulho de um sistema político que elegeu presidente um
nordestino pau de arara, operário metalúrgico; e fez sua sucessora uma mulher,
primeira geração de imigrante, torturada nos cárceres de um regime militar (que
o PiG (*) e a elite apoiaram com fervor).
Que outra democracia – pense na Inglaterra, nos Estados
Unidos, amigo navegante - foi capaz de
igual proeza ?
Um metalúrgico e uma guerrilheira.
Nesta quarta-feira, a Presidenta Dilma fez um excelente
discurso na abertura da Assembléia da ONU – “Dilma repreende EUA e China”.
Não bastasse o aspecto simbólico – a primeira mulher a abrir
uma Assembléia da ONU – foi um discurso altivo, firme, que, como disse este
Conversa Afiada, revelou a Presidenta forte de um país forte.
O Globo, por exemplo – que se torna progressivamente mais
desesperado; por que será ? –enfatizou na primeira página -, fora do contexto,
o trecho do discurso em que ela diz que a capacidade de resistência do Brasil
(à crise econômica) é não é ilimitada.
O que, aliás, é obvio.
Os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio –
também sabem que a capacidade de sobrevivência das Organizações (?) Globo não é
ilimitada.
Se o dólar voltar a subir, por exemplo, o desespero do Globo
se intensificará …
O editorial da Folha (**) se rejubila com o fato de a Dilma
não ser o Lula.
Claro, a Dilma não é o Lula.
Mas, a Dilma também é o Lula.
A Dilma é a sucessora do Lula.
Seu Governo será diferente do Governo do Lula.
Mas, no espírito e na direção, será o mesmo.
Os dois estão do lado oposto ao da elite (que se expressa,
cada vez mais, com desespero, no PiG (*)).
Lula e Dilma estão ao lado dos mais pobres.
Dos mais fracos.
(A questão Palestina, por exemplo. Quem radicalizou a
posição brasileira foram o Nunca Dantes e seu grande chanceler, Celso Amorim.
Amigo navegante: você viu que papel deprimente desempenhou, sobre a matéria, o
Presidente americano ? Não é confortador saber que a dupla Lulilma representa o
brasileiro ?)
Como disse o Lula: rico não precisa de Governo.
Talvez haja aí uma impropriedade, data vênia, Nunca Dantes.
Precisa, sim.
Deixa esse dólar subir de novo.
E vamos ver como fica a dívida em dólares desse pessoal, tão
desesperado.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais
conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única
rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram
num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler,
porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista
Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação;
da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom
caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e
depois o ressuscitou; e que é o que é,
porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos
torturadores.
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