Dois de fevereiro, Dia de Iemanjá, Dia de Festa no Mar!

Foto: Iemanjá Afro, retirada do site http://guardioesdaluz.sites.uol.com.br/yemanjaafro.htm

Iemanjá é a Rainha do Mar e as suas representações no Candomblé são Asèssu, a Iemanja vestida de verde e Assabá, a Iemanja vestida de azul. Com o nome derivado da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” que significa “Mãe cujos filhos são peixes”, Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano, identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá. Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá.




Pierre Verger ou Pierre Edouard Leopold Verger foi um fotógrafo e etnólogo autodidata franco-brasileiro, babalawo, que é um sacerdote Yoruba. Verger dedicou a maior parte de sua vida ao estudo da diáspora africana, as religiões afro-derivadas do novo mundo, bem como os seus fluxos culturais e econômicos resultando de e para a África. No livro Dieux D’Afrique registrou: “Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros.”

Comentários