Foto: Vange Medeiros.
Lenine é aquele tipo de cara que chega, chegando. Nordestino e com um talento ímpar para a música, o cantor recifense lotou a Praia do Pratigí, em frente ao Palco Paralello, para a sua apresentação no Festival UP #14. Com clássicos de sua carreira e músicas do novo show Carbono, Lenine misturou tudo e o resultado foi uma “vitamina” de sons e letras sensacionais.
De “Paciência” a “Candeeiro Encantado”, o pernambucano, com sua banda incrível, trouxe ao Palco Paralello um pouco de tudo: Maracatu, Mangue Beat, Pop, Rock, Baladas e um envolvimento fantástico com o público que vibrou com cada canção entoada. Lenine passeou no palco e viajou com “Hoje Eu Quero Sair Só”, que ficou lindíssima com os novos arranjos; “Aquilo Que Dá No Coração”, “Martelo Bigorna”, e ainda homenageou Recife e o músico Jorge Bem Jor com um incidental de “País Tropical”.
No finalzinho do show rolou até um ensaio de protesto contra o atual governo com gritos de “Fora Temer”, mas com uma simplicidade e coerência notáveis, Lenine deu um recado ao público para não se jogar pedra em um só, destacando que o Brasil precisa se livrar de todos os que aí estão. “Gente, não dá pra mais pra esses que aí estão. O Brasil precisa viver novos rumos e oportunidade está nas mãos de vocês”, destacou.
Lenine bem que tentou encerrar o show por duas vezes, mas seu carisma e a reciprocidade do público fizeram com que sua apresentação se alongasse (que bommmmmmm) até quase 22h. Era pra encerrar 21h30. “Alzira e a Torre” foi a história contada por Lenine pra encerrar uma noite diferenciada no UP.
Da Redação (site http://litoralfm957.com/)
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